top of page
Tireoide

Hipotireoidismo - O hipotireoidismo é uma síndrome clínica resultante de uma deficiência dos hormônios da tireóide, que resulta em uma diminuição dos processos metabólicos.  A deficiência de hormônio da tireóide afeta praticamente todos os tecidos do corpo.

Em adultos, os sintomas mais comuns incluem fadiga, intolerância ao frio,  modesto ganho de peso devido à retenção de líquidos, constipação, ciclos menstruais intensos (nas mulheres) e dores musculares. Alguns pacientes podem também queixar-se da pele seca, queda de cabelo, falta de memória e concentração, e humor deprimido. Ao exame físico a pessoa com hipotiroidismo pode ter inchaço no rosto e nas mãos, cabelos grossos secos; reflexos profundos diminuidos, rouquidão, bradicardia, palidez e frieza afetiva.

Uma outra visão sobre o tratamento do hipotireoidismo

No Brasil, o hipotireoidismo – disfunção da tireoide, glândula localizada no pescoço, que diminui a produção natural dos hormônios tiroidianos – atinge mais de 10% das mulheres acima de 40 anos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Embora os números oficiais não sejam tão assustadores, em um ranking de medicamentos mais vendidos no Brasil em 2012, elaborado pela Health, consultoria especializada em dados da área de saúde, o Puran T4, hormônio sintético usado no tratamento para a doença, aparece no segundo lugar da lista. Mas nem sempre o hipotireoidismo foi tratado com medicamentos sintéticos e ainda há países que fazem uso dos chamados hormônios biológicos para tireoide.

O diagnóstico do hipotireoidismo é feito por meio de exames de sangue e ultrassonografia No início das pesquisas para descobrir como tratar o hipotireoidismo, a suplementação do hormônio tireoidiano, que tem sua produção reduzida pelo organismo por causa da doença, era feita a partir de comprimidos à base da tireoide dissecada de bois e porcos, conhecidos como hormônios biológicos. De acordo com o médico  Ícaro Alcântara, especializado em homeopatia e medicina ortomolecular, a biossegurança dessa prática foi questionada, e o procedimento vetado por questões burocráticas até a realização de uma “análise mais detalhada”, que nunca foi concluída. “Pressão da indústria farmacêutica talvez?”, indaga o médico. “Os hormônios sintéticos podem ser mais bioidênticos, mas usualmente as indústrias farmacêuticas fazem pequenas modificações nas moléculas para poder patenteá-las. Essas alterações, por menores que sejam, comprometem o bioaproveitamento pelo organismo. É como se o organismo soubesse o que é de fato orgânico ou não”, explica o Alcântara.

bottom of page