"A queixa de cansaço crônico é atualmente uma das principais apresentada nos consultórios médicos. Pessoas fadigadas geralmente não tem energia para levantar no horário devido, podem sentir sono após o almoço e/ou no final da tarde, apresentar diminuição da concentração no trabalho, na leitura e queda da libido.
A vida moderna nos leva a uma produção quase contínua de cortisol devido as atribulações do nosso dia a dia. Níveis elevados e contínuos de cortisol no organismo levam a várias alterações importantes, como a inibição de uma enzima chamada triptofano redutase, que impossibilita a absorção do triptofano dos alimentos e diminui a nossa síntese de serotonina, levando a compulsão por carboidratos, doces e consequentemente o aumento de peso. O cortisol elevado leva também  a queda da pregnenolona, hormônio cerebral mais abundante responsável pela memória recente e pela concentração. Após um período de grande produção de cortisol, a glândula adrenal entra em falência, diminuindo drasticamente a produção de cortisol e este quadro caracteriza a fadiga adrenal crônica, com o aumento dos sintomas acima citados. 

A medicina da longevidade e a prática ortomolecular buscam melhorar este cenário através de orientações para melhora nos hábitos diários, melhor gestão do estresse, prática de atividade física, melhora da alimentação e o tratamento de modulação hormonal, afim de restabelecer os níveis de substâncias como cortisol, dhea, pregnenolona, 5htp dentre outros."